Existem basicamente duas maneiras de se transportar um animal na aviação civil, uma delas é quando o animal está vinculado na sua passagem aérea e o transporte pode acontecer tanto na cabine quanto no deck inferior, dependendo das normas de cada companhia aérea. A outra forma é quando o animal precisa viajar sem vínculos com um passageiro, então o transporte acontece obrigatoriamente no deck inferior das aeronaves de passageiros, ou em ambos os decks nas aeronaves cargueiras. O transporte vinculado pode ser realizado integralmente pelo próprio passageiro, enquanto o transporte internacional de animais desacompanhados deve ser realizado obrigatoriamente por empresas credenciados pela IATA, a Associação Internacional do Transporte Aéreo, em tradução livre. O nosso time de especialistas é composto por profissionais capacitados para oferecer soluções completas para ambas as alternativas, proporcionando um planejamento exclusivo de acordo com as suas necessidades.

Os compartimentos inferiores das aeronaves que transportam animais são pressurizados e possuem climatização para controle de temperatura. Além disso, as fuselagens das aeronaves são feitas de materiais que amenizam os ruídos dos motores, o que confere bastante conforto e bem-estar aos animais. Ao contrário da cabine principal, os compartimentos inferiores não possuem estímulos negativos, como movimentação de pessoas, odores das pessoas, odores de perfumes, odores de comidas e tantos outros estímulos que podem tornar a viagem bastante desconfortável ou até mesmo estressante aos animais. Também é importante destacar que nos decks inferiores os animais viajam em caixas de transporte mais espaçosas, que proporcionam muito mais conforto e maior circulação de ar.

Não, cães e gatos saudáveis fisicamente e emocionalmente não possuem a necessidade técnica de acompanhamento. É como imaginar que seu pet não pode ficar sozinho em casa enquanto você sai para trabalhar. Claro que se alguém viajasse com eles ficaríamos com os nossos corações muito mais quentinhos, mas tecnicamente falando, os cães e gatos não possuem essa necessidade. Mas não se esqueça de que estamos falando de animais em perfeito estado de saúde, portanto, se essa for uma opção, realize um checkup completo no seu pet e assegure-se de que ele esteja em perfeito estado de saúde.

Quem já tentou viajar com seu cãozinho de focinho curto sabe bem a quantidade de restrições que eles sofrem por aí. A maioria das companhias aéreas não realizam o transporte desses animais quando estão vinculados ao bilhete de um passageiro e por isso há uma lenda urbana de que o transporte aéreo de animais braquicefálicos é extremamente perigoso, mas será que isso é verdade? O termo braquicefálico é comumente utilizado para se referir aos animais de focinho curto, como pugs e buldogues por exemplo, no entanto, nem todos os animais braquicefálicos são portadores da síndrome braquicefálica obstrutiva das vias aéreas. Estima-se que apenas 5% dos cães braquicefálicos são portadores da síndrome e que por isso não estejam aptos para viajarem de avião, uma vez que os cães de focinho curto que não são portadores da síndrome podem viajar de forma segura. A International Pet and Animal Transportation Association (IPATA) desenvolveu um protocolo baseado em um estudo de Cambridge, para identificar os animais portadores da síndrome, ou seja, aqueles que não estão aptos para voar, e a Petwork Travel é a primeira empresa certificada pela IPATA para realizar o transporte de animais braquicefálicos em segurança. Com a aplicação do protocolo IPATA (BOAS) e com o cumprimento das normas do manual Live Animals Regulations da IATA, o seu animal braquicefálico pode fazer uma viagem não só segura mas também muito confortável.

De acordo com o Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) e da Associação Internacional do Transporte de Animais de Companhia (IPATA), anualmente são transportados mais de 4.000.000 de animais ao redor do mundo através de aviões, desses, apenas 0,01% sofrem algum tipo de acidente envolvendo ferimentos graves ou óbitos. Ainda de acordo com a IPATA, do total de óbitos, cerca de 50% são causados pelo uso inadequado de sedativos e cerca de 49% por mal súbitos ou doenças pré-existentes, e cerca 1% são causados por algum tipo de falha humana durante o transporte aéreo. Com base nas estatísticas podemos afirmar que o transporte aéreo de animais é extremamente seguro, e com um bom planejamento é possível aumentar ainda mais a segurança, o conforto e o bem-estar dos animais durante a viagem. Você pode estar se perguntando, mas se tem 0,01% de risco então não é seguro?!. Bom, infelizmente não existe nenhum meio de transporte 100% seguro, mas mesmo assim podemos afirmar que o avião é o mais seguro de todos, e que você e o seu pet estão muito mais seguros dentro de um avião do que dentro de um carro num passeio de final de semana, ou numa ida ao veterinário.

A segurança no transporte aéreo de animais está alicerçada em três importantes pilares, e são eles: "Medicina preventiva": Os animais precisam estar em perfeito estado de saúde, portanto, realize um checkup completo na saúde do seu animal e assegure-se de que ele está saudável e apto para realizar a viagem prevista; "Condicionamento": Um animal que não consegue andar de carro sem sentir enjoo não está preparado para uma viagem de avião. É de extrema importância adaptar os animais em suas caixas de transporte e acostumá-los com os estímulos que eles encontrarão da viagem, e se necessário, procure a ajuda de um profissional especialista em comportamento canino; "Regulamento de segurança" O transporte aéreo de animais é regulamentado pelo manual Live Animals Regulations, da IATA. Este manual foi criado e é atualizado anualmente pelos maiores especialistas em transporte aéreo, medicina veterinária, cinotécnicos, zootécnicos, biólogos e diversos outros profissionais ligados ao bem-estar animal. O manual prevê rigorosos procedimentos de segurança em todas as etapas da viagem, desde a confirmação da reserva, manuseio aeroportuário, embarque, desembarque e entrega ao destinatário. Dos três pilares de segurança, dois são de sua responsabilidade, já o terceiro é de responsabilidade da companhia aérea. Mas não se preocupe, estamos aqui para te ajudar em todo o planejamento, inclusive a escolher as melhores companhias aéreas para realizar o transporte do seu pet!

O Certificado Veterinário Internacional é um documento emitido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura e funciona como uma espécie de atestado de saúde internacional que atesta para a autoridade veterinária do país de destino (e de trânsito, quando aplicável) que determinado animal cumpre todos os requisitos veterinários e, portanto, está apto para adentrar em seu território sem oferecer nenhum risco à saúde local. O CVI é obrigatório para todos os animais que entram ou que saem do Brasil. Oferecemos assessoria completa para o cumprimento das normas veterinárias e também a emissão do seu CVI. Para os processos de transporte de animais desvinculados de passageiros a emissão do CVI já está inclusa em nossa prestação de serviço.

A caixa de transporte precisa cumprir todos os requisitos técnicos do manual Live Animals Regulations da IATA. É importante destacar que a IATA não endossa, aprova ou certifica nenhum fabricante ou modelo de caixa de transporte, sendo assim, basta que determinada caixa cumpra os requisitos para que seja aceita no transporte aéreo. Para serem aceitas no transporte aéreo, além de outros requisitos, as caixas devem ser construídas em material resistente, devem ser à prova de fuga, à prova de vazamento, não devem possuir rodinhas, devem possuir ao menos 16% de sua área total ventilada, e seus orifícios não podem permitir que os animais coloquem parte do seu corpo para fora da caixa. Neste artigo você encontrará informações importantes sobre a caixa de transporte, já nesse outro aqui você aprenderá como encontrar o tamanho ideal de acordo com o manual da IATA. Clientes Petwork Travel possuem desconto na loja Pettour para compra de caixas de transporte. Entre em contato com a nossa equipe comercial e garanta já o seu cupom!